Em 14 de novembro de 2024, um homem de 36 anos foi preso em Jundiaí, São Paulo, acusado de planejar atentados contra o Supremo Tribunal Federal (STF) e o Congresso Nacional. A operação foi conduzida pela Polícia Civil do Rio Grande do Sul com o apoio das autoridades locais, após investigações que começaram em 2022.
As Ameaças e o Suspeito
O suspeito, identificado como Fernando Curti, enviava e-mails anônimos criptografados ameaçando explodir prédios públicos e cometer violência contra autoridades, incluindo o ministro Alexandre de Moraes e parlamentares. Ele utilizava servidores de e-mail estrangeiros para dificultar o rastreamento. Além disso, suas mensagens promoviam discursos de ódio, incluindo ataques racistas.
A polícia apreendeu diversos dispositivos eletrônicos, como notebooks, tablets, celulares e pen drives, que serão analisados para identificar conexões com possíveis grupos extremistas. A prisão de Curti ocorre um dia após outro incidente envolvendo explosivos caseiros em frente ao STF, realizado por um chaveiro que perdeu a vida no ataque. Apesar da proximidade, as autoridades tratam os casos como independentes.
Esse caso destaca a crescente preocupação com ameaças à segurança pública no Brasil, especialmente no ambiente político. A prisão ocorre em um momento delicado, após o ataque recente ao STF, que chamou atenção para lacunas na segurança de instituições importantes. Investigações seguem para esclarecer possíveis vínculos entre os casos e evitar novas ações terroristas.
Este episódio reforça a necessidade de monitoramento rigoroso de atividades suspeitas online e cooperação entre órgãos de segurança. Ações como esta são cruciais para prevenir que discursos de ódio se transformem em ataques violentos.
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