Robert F. Kennedy Jr. e Elon Musk Criticam Urnas Eletrônicas
Recentemente, Robert F. Kennedy Jr., candidato independente à presidência dos EUA, e Elon Musk, bilionário dono do X (antigo Twitter) e Tesla, expressaram preocupações sobre a segurança das urnas eletrônicas.
Declaração de Robert F. Kennedy Jr.
Em uma postagem na plataforma X, Robert F. Kennedy Jr. mencionou irregularidades nas eleições primárias de Porto Rico, reportadas pela Associated Press. Segundo Kennedy, "as eleições primárias de Porto Rico acabaram de registrar centenas de irregularidades eleitorais relacionadas com urnas eletrônicas". Ele destacou que, felizmente, havia um rastro de papel que permitiu a correção dos votos. Kennedy questionou o que acontece em lugares onde não há registro documental, enfatizando a necessidade de cédulas de papel para evitar interferências eletrônicas. Ele afirmou que, em sua administração, exigirá votos em papel para garantir eleições honestas e justas.
Comentário de Elon Musk
Elon Musk também entrou na discussão, criticando o sistema de urnas eletrônicas utilizado no Brasil. Em suas redes sociais, Musk afirmou: "Deveríamos eliminar as urnas eletrônicas. O risco de ser hackeado por humanos ou IA, embora pequeno, ainda é muito alto". Essa declaração alinha Musk com discursos da extrema direita e do bolsonarismo, que frequentemente questionam a segurança das urnas eletrônicas.
Segurança das Urnas Eletrônicas no Brasil
Em resposta a esses questionamentos, é importante entender os mecanismos de segurança das urnas eletrônicas utilizadas no Brasil. Segundo o Tribunal Superior Eleitoral (TSE), as urnas eletrônicas são seguras e possuem diversos mecanismos para garantir a integridade dos votos. Em anos eleitorais, é comum que fake news questionando a segurança das urnas voltem a circular. No entanto, o TSE esclarece que as urnas passam por rigorosos testes e auditorias para assegurar que não possam ser hackeadas.
Irregularidades nas Primárias de Porto Rico
De acordo com a AP News, a comissão eleitoral de Porto Rico está revisando seu contrato com a Dominion Voting Systems após descobrir centenas de discrepâncias nas primárias de 2 de junho. O problema, causado por um software defeituoso, levou a contagens incorretas de votos em algumas máquinas. Jessika Padilla Rivera, presidente interina da comissão, afirmou que a prioridade é garantir que as máquinas produzem resultados corretos e confiáveis para as próximas eleições em novembro. Mais de 6.000 máquinas da Dominion foram usadas nas primárias, e a empresa está trabalhando para corrigir os problemas de software.
As preocupações levantadas por figuras públicas como Robert F. Kennedy Jr. e Elon Musk refletem uma crescente desconfiança em sistemas de votação eletrônica. No entanto, autoridades eleitorais, como o TSE no Brasil, continuam a defender a segurança e a integridade desses sistemas, enquanto buscam constantemente melhorar suas tecnologias e procedimentos para garantir eleições justas e transparentes.
Fontes: g1, SBT, AP News
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