Dhaka, Bangladesh – O cenário em Dhaka foi marcado por cenas de caos e celebração após a queda do primeiro-ministro Sheikh Hasina na segunda-feira, quando o exército assumiu o poder. Protestos violentos, incêndios e corpos em cena descreveram o tumulto que seguiu à destituição de Hasina, que governou o país por 15 anos.
Para muitos, o fim do regime de Hasina foi um motivo de comemoração. Após a fuga da ex-primeira-ministra em um helicóptero, manifestantes subiram aos telhados de sua residência, acenando bandeiras e expressando a alegria de uma nova era.
“Não consigo expressar em palavras o quanto estou feliz,” disse Mohammad Bashir, 35 anos, um dos milhões de bangladeshianos que tomaram as ruas após o chefe do exército anunciar a formação de um governo provisório. “Agora, meu único desejo é cuidar das famílias das vítimas e buscar justiça.”
Redes sociais foram inundadas com mensagens de celebração, com muitos desejando um “Feliz Dia da Independência” no Facebook. No entanto, a realidade nas ruas foi bem diferente.
A reação popular contra o antigo líder foi violenta. Estátuas de Sheikh Mujibur Rahman, pai de Hasina e herói da independência de Bangladesh, foram destruídas. O museu dedicado a Rahman foi incendiado, com as chamas consumindo retratos e memórias de um passado que, horas antes, Hasina tentava preservar sob seu domínio autocrático.
Os escritórios do Partido Awami League, de Hasina, foram incendiados e saqueados por todo o país. Manifestantes invadiram o parlamento, sendo exibidos em transmissões televisivas enquanto festejavam, pulavam nas mesas e lançavam o que pareciam ser bombas de fumaça.

Até mesmo peixes ornamentais dos extensos jardins foram capturados e exibidos para as câmeras. Animais, incluindo cabras e coelhos encontrados na propriedade, também foram fotografados pelos invasores.
Mobs também invadiram a casa do chefe do poder judiciário, roubando carros e móveis, de acordo com o Daily Star de Dhaka.
“Não consigo expressar em palavras o quanto estou feliz,” disse Mohammad Bashir, 35 anos, um dos milhões de bangladeshianos que tomaram as ruas após o chefe do exército anunciar a formação de um governo provisório. “Agora, meu único desejo é cuidar das famílias das vítimas e buscar justiça.”
Redes sociais foram inundadas com mensagens de celebração, com muitos desejando um “Feliz Dia da Independência” no Facebook. No entanto, a realidade nas ruas foi bem diferente.
Cena de Terror e Destruição
No Hospital Médico de Dhaka, um repórter da AFP encontrou corpos em poças de sangue, entre pelo menos 56 mortos na dramática culminação de mais de um mês de protestos violentos que resultaram na morte de 356 pessoas. Muitos dos corpos, especialmente jovens homens, apresentavam ferimentos a bala.A reação popular contra o antigo líder foi violenta. Estátuas de Sheikh Mujibur Rahman, pai de Hasina e herói da independência de Bangladesh, foram destruídas. O museu dedicado a Rahman foi incendiado, com as chamas consumindo retratos e memórias de um passado que, horas antes, Hasina tentava preservar sob seu domínio autocrático.
Os escritórios do Partido Awami League, de Hasina, foram incendiados e saqueados por todo o país. Manifestantes invadiram o parlamento, sendo exibidos em transmissões televisivas enquanto festejavam, pulavam nas mesas e lançavam o que pareciam ser bombas de fumaça.

Destruição e Saques
Um alvo simbólico dos manifestantes foi o palácio oficial da primeira-ministra, no coração da capital. Alguns eram mostrados em transmissões rindo e explorando a casa, onde se deitaram nas camas e levaram móveis, livros e televisores. Outros saqueavam a cozinha, devorando alimentos deixados para trás.Até mesmo peixes ornamentais dos extensos jardins foram capturados e exibidos para as câmeras. Animais, incluindo cabras e coelhos encontrados na propriedade, também foram fotografados pelos invasores.
Mobs também invadiram a casa do chefe do poder judiciário, roubando carros e móveis, de acordo com o Daily Star de Dhaka.